A memória de um presente nunca é
exatamente, puramente, apenas a experiência apresentada e isso é que dá a graça
de ouvir uma história. O que vivo hoje, neste agora que escrevo, é uma pista,
um produto, um caminho daquilo já vivi, que encontra espaço de reaparecer
sempre de uma nova forma...diria mais, que não somente do que já foi presente
um dia, se faz este agora...este presente momento esta também preenchido de
desejos e sonhos do que ainda não existe mas que já se faz quanto presente...um
futuro que já é...é neste entre dos tempos que enredamos as nossas vidas, que
mergulhamos em experiências e que temos a possibilidade de escrever e narrar
histórias de transformação...